Estratégias para evitar desperdício de comida em seu Restaurante

O desperdício de comida é um problema que afeta diretamente a sustentabilidade e a lucratividade dos restaurantes. Cada porção de alimento jogada fora representa dinheiro perdido, reduzindo as margens de lucro e aumentando os custos operacionais. Além disso, o desperdício de comida pode prejudicar a reputação do restaurante, uma vez que os consumidores estão cada vez mais conscientes sobre práticas sustentáveis e esperam que os estabelecimentos que frequentam façam sua parte. Minimizar o desperdício é, portanto, uma necessidade tanto econômica quanto ética.

Confira algumas estratégias para evitar o desperdício de comida!

1. Planejamento de cardápio inteligente

Desenvolver um cardápio bem planejado é essencial. Priorize ingredientes que podem ser utilizados em múltiplos pratos e evite aqueles que têm uma vida útil curta. Cardápios sazonais, que utilizam produtos frescos e abundantes na época, também ajudam a reduzir o desperdício.

2. Controle de porções

Ofereça tamanhos de porções variados e considere permitir que os clientes escolham o tamanho que melhor lhes convém. Isso ajuda a evitar sobras nos pratos e atende melhor às necessidades individuais dos clientes.

3. Armazenamento adequado

Invista em equipamentos de armazenamento adequados para manter os alimentos frescos por mais tempo. Use práticas como a rotação de estoques (FIFO – First In, First Out) para garantir que os ingredientes mais antigos sejam utilizados primeiro.

4. Treinamento da equipe

Treine sua equipe para lidar corretamente com os alimentos, desde o recebimento dos ingredientes até o preparo e o armazenamento. Funcionários bem treinados são capazes de identificar e corrigir possíveis desperdícios.

5. Monitoramento de desperdício

Registre regularmente o desperdício de comida para identificar padrões e áreas problemáticas. Isso pode ajudar a ajustar compras e planejamento de cardápio para evitar excessos.

6. Reaproveitamento criativo

Seja criativo com as sobras. Cascas de vegetais podem virar caldos, pão velho pode ser transformado em croutons ou pudim, e sobras de carne podem ser incorporadas em novas receitas.

7. Feedback dos Clientes

Incentive os clientes a darem feedback sobre o tamanho das porções e a qualidade dos pratos. Isso pode fornecer insights valiosos sobre como ajustar o cardápio e melhorar a satisfação dos clientes, evitando desperdícios.

Implementar essas estratégias não só ajuda a reduzir o desperdício de alimentos, mas também melhora a eficiência operacional e a sustentabilidade do seu restaurante. A conscientização e a ação em relação ao desperdício de comida são passos importantes para um negócio mais lucrativo e ecologicamente responsável.

O que não pode faltar no cardápio de sobremesa de um restaurante?

O cardápio de sobremesas de um restaurante deve oferecer uma variedade de opções para atender aos diferentes gostos dos clientes. Isso porque as sobremesas desempenham um papel fundamental na finalização de uma refeição, oferecendo um toque doce e satisfatório após a degustação dos pratos principais. Além disso, elas têm o poder de deixar uma impressão duradoura e positiva sobre a experiência geral do restaurante.

Portanto, é importante criar um cardápio de sobremesas que seja atrativo, equilibrado e que ofereça uma variedade de opções para atender a uma ampla gama de preferências de sabor. Ao desenvolver o cardápio de sobremesas, lembre-se de considerar não apenas os gostos tradicionais, mas também as tendências atuais, as restrições dietéticas e as opções sazonais.

Aqui estão alguns itens que não devem faltar:

  • Bolos: principalmente o de chocolate, um clássico que agrada a muitos.
  • Sorvetes e Sorbets: desenvolva uma seleção de sabores, incluindo opções sem lactose e veganas.
  • Torta de frutas: frutas frescas, como maçã, pêssego ou morango, são leves e refrescantes.
  • Creme Brûlée: um favorito da culinária francesa, com sua crosta de açúcar caramelizado.
  • Mousse de Chocolate: ótima opção para os amantes de chocolate.
  • Pudim: seja pudim de leite condensado, pudim de pão ou qualquer outra variação.
  • Cheesecake: oferecer diferentes sabores de cheesecake, como morango, framboesa ou tradicional, é uma excelente opção.
  • Frutas frescas: um prato de frutas frescas da estação pode ser uma opção leve e saudável.
  • Tiramisu: Uma sobremesa italiana clássica com camadas de café e queijo mascarpone.
  • Sobremesas especiais: além dos itens clássicos, é bom ter sobremesas sazonais ou especiais que mudam periodicamente para manter o cardápio interessante e atrativo.
  • Opções sem glúten e veganas: certifique-se de incluir algumas sobremesas sem glúten e veganas para atender a clientes com restrições dietéticas.

Além disso, a apresentação das sobremesas é crucial. Elas devem ser visualmente atraentes e servidas de forma impecável. Certifique-se de treinar sua equipe para descrever as sobremesas aos clientes de maneira apetitosa, pois uma boa descrição pode aumentar o apetite e incentivar os pedidos.

Lembre-se de adaptar o cardápio de sobremesas de acordo com o estilo e a proposta do seu restaurante, levando em consideração o público-alvo e as tendências gastronômicas locais. A variedade e a qualidade das sobremesas podem ser um diferencial importante para a satisfação dos clientes e o sucesso do seu negócio.

 

 

 

 

 

A importância de usar produtos de qualidade em uma Hamburgueria

Quando se trata de hamburguerias, a qualidade dos produtos é o fator que realmente faz a diferença. Um hambúrguer bem montado, suculento e saboroso é resultado da escolha cuidadosa dos ingredientes utilizados. Entenda a importância de utilizar produtos de qualidade em uma hamburgueria e como isso pode elevar a experiência dos clientes a um nível excepcional.

Sabor inigualável: a qualidade dos ingredientes é diretamente proporcional ao sabor do hambúrguer. Optar por carnes frescas, selecionadas e preparadas adequadamente resulta em uma explosão de sabores na boca dos clientes. Além disso, utilizar produtos frescos e de origem confiável, como pães artesanais, queijos de boa procedência e vegetais frescos, agrega um diferencial irresistível ao hambúrguer, tornando-o único e delicioso.

Satisfação dos clientes: ao utilizar produtos de qualidade, a satisfação dos clientes é garantida. Clientes satisfeitos tendem a voltar e, mais importante, a recomendar a hamburgueria para amigos e familiares. A reputação de uma hamburgueria que valoriza a qualidade dos ingredientes é construída com base na confiança dos clientes em receber sempre uma refeição diferenciada.

Saúde e segurança: produtos de qualidade não são apenas mais saborosos, mas também mais seguros para o consumo. Ao optar por ingredientes frescos e com boas práticas de higiene, a hamburgueria demonstra preocupação com a saúde de seus clientes. Além disso, ao utilizar carnes e alimentos inspecionados, reduzem-se os riscos de contaminação e problemas relacionados à saúde.

Diferencial competitivo: em um mercado cada vez mais competitivo, a qualidade dos produtos pode ser o fator decisivo para se destacar. Em um mundo onde as opções são numerosas, oferecer hambúrgueres feitos com ingredientes de primeira qualidade pode ser o diferencial que atrai e fideliza os clientes.

 

Evite desperdício de alimentos no seu restaurante

Um grande indicativo de que a gestão do seu restaurante não está indo bem é o excessivo desperdício de alimentos. Para que isso não aconteça, é preciso otimizar recursos e eliminar as perdas.

A seguir, confira alguns pontos importantes para serem analisados e otimize a gestão dos ingredientes da sua cozinha.

Atenção à quantidade de comida na montagem do prato

Além do desperdício interno, é preciso estar atento ao desperdício externo, ou seja, ao consumo do cliente. Se o seu cardápio descreve que um prato serve 1 pessoa, oriente a cozinha a montar o prato com porções individuais, por exemplo. Isso porque muitos estabelecimentos exageram na quantidade de alimentos servidos para impressionar o cliente. No entanto, essa prática é uma grande vilã quando falamos em não desperdiçar comida. Padronize o processo, sem abrir mão de uma boa apresentação.

Além disso, conscientize seus clientes para que tenham interesse em diminuir o desperdício. Fazer campanhas sobre sustentabilidade e valores humanos pode ser uma boa ideia.

Faça uma boa gestão de vendas

Analise o histórico de vendas e estabeleça quais são os produtos com mais saída. A partir disso, compre os insumos necessários para determinado período tendo em mente a validade dos ingredientes.

 Tenha fichas técnicas de cada prato

O documento registra todas as informações dos pratos, sendo uma forma de padronizar os preparos e controlar o desperdício dos alimentos.

Armazene corretamente os insumos

Ao armazenar os insumos corretamente, você evita perder produtos que estragaram por falta de um espaço ideal. Para isso, tenha controle do seu estoque para não exceder nas compras e perder insumos por armazenamento indevido.

Valorize todo o alimento

Ossos e cascas podem dar sabor para caldos, assim como frutas maduras podem ser usadas na produção de pães doces e bolos, por exemplo. Ensine sua equipe a aproveitar ao máximo cada alimento e, se necessário, adapte seu cardápio.

Agora que você conheceu alguns insights para evitar o desperdício de alimentos em seu restaurante, coloque em prática e aumente seu faturamento!

Atenção à higiene da sua cozinha!

A limpeza e higiene da cozinha e do ambiente onde os pratos são servidos são muito importantes para a saúde do seu cliente. A seguir, confira algumas regras e cuidados que todos estabelecimentos devem manter.

A higiene dos funcionários e os cuidados com a manipulação do alimento

Os colaboradores que trabalham diretamente com o alimento devem seguir uma série de regras, como:

  • Não devem: fumar, comer no ambiente de manipulação, além de falar desnecessariamente, cantar, assobiar, espirrar e cuspir, por exemplo;
  • Não devem apresentar sintomas de enfermidades que comprometam a qualidade do alimento;
  • Devem ainda usar cabelos presos, protegendo-os com toucas ou outro acessório;
  • As unhas devem estar sempre curtas;
  • Aqueles que cuidam da higienização das instalações devem usar uniformes diferenciados daqueles utilizados na manipulação de alimentos;
  • Os colaboradores que têm contato com o dinheiro, não devem ter contato com o alimento.

Equipamentos e materiais adequados

Atenção aos utensílios e equipamentos que entram em contato com alimentos! Eles devem ser compostos de materiais que não transmitam substâncias tóxicas, odores, nem sabores.

Todos os equipamentos e utensílios utilizados nos diversos processos da cozinha, como preparação, embalagem, armazenamento, transporte, distribuição e exposição,  devem ser impermeáveis e laváveis, sem imperfeições que comprometam sua higienização.

Limpeza das instalações

O acesso ao local de preparo da cozinha deve ser controlado e independente. Pisos, paredes e teto devem ter revestimento impermeável e lavável, e livres de imperfeições.

Todos os alimentos devem ser armazenados em locais adequados, livres de mosquitos e insetos, tanto no local de acondicionamento, quanto nos locais onde as refeições são preparadas, armazenadas e consumidas.

É necessário que haja lavatório exclusivo para a higiene das mãos, em posições estratégicas em relação ao fluxo de preparo dos alimentos.

Saiba como escolher luva para manipular alimentos

Se você é gestor de um bar ou restaurante, dedique um tempo a pesquisar e escolher tipos de luva para manipular alimentos. Afinal, a escolha certa das luvas utilizadas em cada procedimento, principalmente dentro da cozinha do estabelecimento, tem impacto direto na saúde do consumidor, na qualidade do que é servido e no bem-estar dos colaboradores.

Lembre-se que o uso das luvas para mexer com alimentos não substitui a higiene das mãos. Elas inclusive devem passar por assepsia antes e depois da utilização de cada par de luvas.

Como usar luvas para manipulação de alimentos?

Nas cozinhas de bares e restaurantes, existem procedimentos que exigem o uso de luvas descartáveis, térmicas ou de algum outro tipo específico. Assim como existem aqueles nos quais a utilização do item é completamente desaconselhada.

O uso de luvas descartáveis é obrigatório na manipulação de alimentos que já passaram por tratamento térmico e estão prontos para serem servidos; de alimentos que serão servidos sem passar por nenhum tratamento térmico; de frutas, verduras e legumes já selecionados e higienizados.

E existem mais situações em que precisamos prestar bastante atenção. Confira:

  • se alguma tarefa que exige o uso da proteção for interrompida, seja na limpeza ou durante o serviço, as luvas devem ser substituídas;
  • nenhuma luva descartável pode ser reutilizada e aquelas que estiverem rasgadas ou danificadas vão direto para o lixo; e
  • é imprescindível guardar as luvas em lugares apropriados: com temperatura ambiente, limpeza garantida e sem umidade.

Por outro lado, é completamente desaconselhado o uso de luvas descartáveis em procedimentos que envolvam calor. Afinal, elas não possuem resistência térmica e podem derreter, causando danos ao colaborador que as utiliza.

Para esse tipo de serviço, são necessárias luvas térmicas.

Outros procedimentos nos quais não se pode utilizar luvas descartáveis são aqueles nos quais há manipulação de máquinas como as de tritura, moagem ou mistura. Existem luvas específicas para esse trabalho, as de malha de aço. Dica: utilizar as descartáveis por baixo delas, se possível.

Já que as luvas térmicas e protetoras não são descartáveis, elas devem ser conservadas e mantidas limpas por quem as utilizar.

O cuidado mais frequente é a lavagem dessas luvas com um bom detergente e depois a sua desinfecção com mergulho em água fervida por aproximadamente 15 minutos.

Tipos de luva para manipulação de alimentos

As luvas descartáveis podem ser plásticas, de vinil ou nitrílicas (látex/borracha). Sua seleção varia de acordo com as necessidades e possibilidades do bar ou restaurante.

Especificamente em relação às luvas descartáveis, a dúvida sobre qual tipo selecionar para uso é bastante frequente, até mesmo entre os melhores e mais dedicados gestores!

Confira mais detalhes sobre cada um dos tipos.

1.  Luva descartável nitrílica

Luva descartável nitrílica

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

É produzida com látex sintético e 100% antialérgica. Tem mais resistência, durabilidade e maleabilidade. Também é a que melhor se adere às mãos de quem veste. Em contrapartida, é mais cara que as outras.

2.  Luva plástica

Luva plástica

É a luva descartável bem fininha. Daquela que usamos quando comemos pizza com as mãos em alguns lugares. Ela tem como único objetivo evitar a contaminação dos alimentos manuseados.

3.  Luva de vinil

Luva de vinil

Essa é a luva tradicional, mais resistente que a plástica e menos resistente que a nitrílica. Bastante firme, vantajosa para bares e restaurantes nos quais existe constante troca e descarte das luvas durante o serviço. Se essa for a sua escolha, opte por adquirir o modelo “sem talco”.

Qual a luva certa para manipulação de alimentos?

Existem as mais recomendadas e cuja utilização é mais satisfatória e as menos indicadas ou menos vantajosas, inclusive em termos de custo-benefício.

Mas dentro das três opções apresentadas acima – e sempre de acordo com a obrigatoriedade ou não de uso – qualquer uma das luvas é certa para a manipulação de alimentos.

Fique sempre por dentro das novidades e atualizações de notas técnicas e normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Fonte: Blog Oi Menu

Mise en Place: o planejamento que resulta em um bom empratado

O termo Mise en Place  cuja pronúncia é meez-ahn-plahss  – é um termo culinário francês que significa  “colocar em ordem”. E o que o Mise en Place tem a ver com a cozinha industrial de um restaurante?

Porque o Mise em Place é importante em restaurantes

Imagine que você está na maior correria, preparando um prato, e descobre que esqueceu de cortar a cebola, ou então, não ligou o forno para pré-aquecimento – condição essencial para a receita ficar no ponto certo. Claro que esses dois deslizes que, aparentemente são pequenos, têm proporções diferentes quando se está cozinhando em casa ou quando se trata do preparo de alimentos em um restaurante. Mas, o fato é que eles atrapalharão o preparo do prato e, por isso, eles ajudam a mostrar a importância desse conceito para uma cozinha industrial. Para que o cardápio saia do papel e vá para a mesa do cliente com toda a qualidade que ele espera encontrar em seu estabelecimento, é necessários cuidados. Em um restaurante, Mise en Place  compreende todas as ações voltadas a tornar o serviço o mais eficiente possível. Envolve:

  • O preparo de toda a equipe da cozinha (higiene, roupas, etc.);
  • Os cuidados com os utensílios, ferramentas e outros equipamentos que serão usados no período de trabalho;
  • A manutenção da organização e limpeza de todos os itens, incluindo guardar cada material no devido lugar e limpo;
  • Cortar e aparar carnes;
  • Lavar e cortar legumes;
  • Separar os ingredientes que serão utilizados.

Adotar o Mise en Place evita perda de ingredientes, atrasos na elaboração dos pratos e minimiza a possibilidade de erros na cozinha – além de impedir que a equipe fique correndo de um lado para outro em busca de produtos e materiais que não foram devidamente organizados. O Mise en Place, na verdade, colabora para que o cardápio seja valorizado e devidamente executado por qualquer pessoa ou equipe que estiver pilotando o fogão. Por ter um papel estratégico dentro da estrutura do restaurante, alguns restaurantes optam por contratar uma pessoa para se encarregar das seguintes tarefas:

  1. Ler toda a ficha técnica da receita e garantir que todos os ingredientes, equipamentos e utensílios necessários estão disponíveis;
  2. Separar os ingredientes exigidos pela receita, já considerando as quantidades necessárias;
  3. Promover o ajuste dos equipamentos, conforme indicação da receita (como, por exemplo, pré-aquecer o forno deixando-o na temperatura indicada);
  4. Verificar a higiene de todos utensílios – panelas, colheres, facas, entre outros -,  colocando-os sobre a bancada do cozinheiro, que só terá o trabalho de pegar o material;
  5. Pré-preparar os ingredientes, isto é, descongelar, descascar, higienizar, picar, fatiar ou ralar os alimentos – tudo deve estar conforme é indicado na receita;
  6. Dispor os ingredientes ao alcance do cozinheiro, seguindo a ordem de utilização para execução do prato;
  1. Higienizar, guardar e tomar as demais providências para que todos os itens estejam prontos para uso novamente.

A decisão de contratar alguém só para essa tarefa, obviamente, está diretamente ligada à movimentação do restaurante. Em estabelecimentos com menor movimento, o próprio cozinheiro poderá cuidar do Mise en Place.

Empratado requer maiores cuidados com a organização

Restaurantes que oferecem o serviço Empratado, em especial, precisam de uma boa organização – e o Mise em Place pode ajudar! Isso porque, além de ser mais formal e sofisticado, o Empratado exige que os pratos sejam servidos já montados aos clientes. Além de uma boa apresentação, é preciso agilidade na elaboração dos pratos, já que todas as pessoas precisam ser atendidas ao mesmo tempo. É muito desagradável quando um grupo chega a um restaurante, faz seu pedido, e o prato de uma das pessoas sofre atraso – nesses casos, ou todos esperam (e comem o alimento frio) ou a pessoa assiste aos demais saboreando seu pedido, enquanto aguarda que chegue o seu! Nesse cenário, o Mise en Place ajuda a tornar a rotina mais prática, oferecendo a rapidez e qualidade que o atendimento precisa oferecer aos clientes. E, principalmente, garantindo que o cardápio se materialize na mesa, encantando a todos com seu sabor.

Fonte: i9Menu

Saiba Mais Sobre a Importância da Segurança Alimentar na Hora de Comprar Camarão

Presente em diversas entradas e pratos principais, o camarão, além de delicioso, é considerado uma proteína completa por ter alto valor biológico e todos os aminoácidos que nosso corpo precisa. Mas, como qualquer outro produto, é preciso se preocupar com a segurança alimentar na hora de comprar os pescados.

Aliás, uma das principais preocupações surgidas com a pandemia que eclodiu em 2020 foi a respeito da manipulação dos alimentos. Cada vez mais pessoas passaram a se preocupar com as condições de segurança em que foram produzidos os alimentos.

Apesar de muitas especulações a respeito da transmissão do novo coronavírus por meio de alimentos, a ANVISA, a OMS e outras entidades internacionais de controle sanitário indicam que não existe transmissão da Covid-19 por meio dos alimentos. Portanto, o coronavírus não é considerado uma DTA – Doença Transmitida por Alimentos.

Fato é que, para todos os tipos de produtos – e isso inclui os pescados – é fundamental que sejam avaliadas as possíveis formas de contaminação. Dessa forma, as avaliações abrangem todas as etapas, seja no processo de manipulação ou na produção dos alimentos.

É muito importante que principalmente os restaurantes, mercados e outros estabelecimentos que compram por atacado, adquiram produtos com o Selo de Inspeção Federal (S.I.F), ou seja, que possuam garantia de rastreabilidade.

Essa rastreabilidade inclui o conhecimento de todas as etapas em que aquele produto passou. Ou seja, inclui saber se foram tomadas todas as medidas de higiene e se o estabelecimento seguiu as recomendações dos órgãos públicos.

Nos estabelecimentos do setor de pescados, a inspeção do Serviço de Inspeção Federal possui caráter periódico e a fiscalização ocorre de acordo com a classificação de risco do estabelecimento, incluindo o conhecimento de todo histórico de atendimento à legislação.

 

FONTE – Food Magazine

O que é Comfort Food? E por que está em alta?

O movimento Comfort Food busca despertar lembranças, sentimentos e emoções nas pessoas através do paladar, estimulando suas memórias e aflorando sensações prazerosas que já tiveram em algum momento bom de suas vidas.

O termo Comfort Food significa “Comida Confortável” e está atrelado a uma linha de produção alimentícia que busca despertar conforto e bem-estar em seus consumidores durante a ingestão desses alimentos. Essa sensação surge devido ao toque caseiro e mais simples desses produtos, fazendo com que as pessoas lembrem de momentos especiais como um almoço em família no domingo, um jantar com os amigos, um piquenique ou uma viagem. Além disso, a lembrança da comida da mãe, da avó, da tia, ou de alguém especial, também pode vir à tona e aflorar ainda mais a sensação de felicidade durante o consumo do alimento.

A partir da observação de como a tendência está se posicionando no mercado, nota-se que sua essência encontra-se na simplicidade dos pratos. Exemplos dessa linha de produção são as massas, as tortas, os bolos e o tradicional arroz e feijão. Além disso, percebe-se que a combinação dos alimentos com os ingredientes e o modo de preparo influenciam no sabor do prato e, consequentemente, na experiência de cada pessoa.

Um exemplo prático de Comfort Food foi apresentado na animação Ratatouille, da Disney. Nele, o crítico, ao experimentar o prato feito pelo ratinho Rémy, que possui um olfato extremamente aguçado e sempre escolhia os melhores ingredientes, acaba relembrando de sua infância e do prato que sua mãe preparava. Dessa forma, o crítico foi conquistado e fama do restaurante foi restabelecida.

Atualmente, Comfort Food é uma tendência que está conquistando cada vez mais adeptos pelo mundo e, para atender a essa demanda, muitos restaurantes estão indo em direção contrária ao fast food e oferecem alimentos mais saudáveis e “confortáveis” para seus clientes.

Além disso, estamos vivenciando um período em que as pessoas se importam muito com sua saúde e, consequentemente, tendem a procurar alimentos mais naturais e feitos na hora, o que gera um crescimento no mercado desse setor. Com isso, quanto mais próximo do natural, do orgânico, do simples e da sensação prazerosa de consumir um alimento, estaremos ao lado também da linha de tendência chamada Comfort Food.

FONTE – Eali

5 tendências no mercado de alimentação saudável

O setor cresceu 98% nos últimos anos no Brasil. Saiba como empreender no mercado de alimentação saudável.

Ao longo da história, os alimentos foram fonte de prevenção e tratamento de doenças, e hoje são, também, sinônimo de uma vida com mais saúde. Com o constante aumento da procura por alimentos ligados à qualidade de vida e bem-estar, também surgem oportunidades de negócios para quem deseja investir no setor ou diversificar suas operações.

De acordo com um estudo da agência de pesquisa Euromonitor, o consumo de alimentos saudáveis no Brasil vem crescendo nos últimos anos. O  mercado de alimentação ligado à saúde e ao bem-estar cresceu no país entre 2009 a 2014 e movimenta US$ 35 bilhões por ano no Brasil, sendo o quarto maior mercado do mundo.

Oportunidades de negócios

Alimentação sem glúten

Alimentos livres de glúten — proteína encontrada no trigo, no centeio, na aveia, na cevada e no malte — são procurados, principalmente, por pessoas diagnosticadas com a doença celíaca.

No entanto, são cada vez mais comuns as dietas prescritas por nutricionistas que também restringem o consumo desses alimentos. Assim, há um grande público de apreciadores de opções sem glúten.

O principal desafio para essas pessoas ainda é encontrar alimentos para substituir os produtos que levam trigo. Portanto, esse nicho apresenta ótimas oportunidades de investimento para atender à alta demanda.

Alimentação vegetariana

Outra ótima oportunidade de negócio no mercado de alimentação saudável é o crescimento do público vegetariano.

No Brasil, 14% da população se declara vegetariana, segundo pesquisa do Ibope Inteligência conduzida em abril de 2018. As regiões metropolitanas de São Paulo, Curitiba, Recife e Rio de Janeiro concentram a maior parcela desse público, mas a demanda existe em todo o país.

É importante ressaltar que o público consumidor nesse nicho é muito maior, pois uma grande parcela da população que não se considera vegetariana também busca por esses alimentos como uma opção de alimentação saudável.

Alimentação vegana

O público vegano tem um estilo de vida ainda mais restrito que o vegetariano. Além de não comer carne, não consome nenhum produto de origem animal, inclusive fora do âmbito alimentar.

É um nicho cujo número de adeptos cresce e que enfrenta uma grande carência de estabelecimentos, sejam lojas de produtos naturais, cafés, bares ou restaurantes. Portanto, é outra opção válida para começar a planejar um investimento no mercado de alimentação saudável.

O mercado de alimentação saudável vem experimentando um crescimento médio de 12,3% ao ano. Esses são os dados da Brasil Food Trends 2020.

Alimentação fitness

O mercado fitness foi um dos responsáveis pelo aumento do interesse da população brasileira por alimentação saudável. Adotar uma dieta em conjunto com a prática de exercícios otimiza os resultados, independentemente do objetivo, seja melhorar a saúde ou emagrecer.

Esse público busca novidades o que pode ser uma ótima oportunidade de investimento. Oferecer mais sabor aos treinos é um grande atrativo, além disso, é possível englobar outros nichos mencionados.

Alimentação orgânica

A venda de produtos orgânicos apresentou um grande crescimento nos últimos anos. Isso ocorreu sustentado por pessoas que querem evitar o consumo de alimentos com veneno e preservar o ambiente.

Outro fator que favorece é o apoio recebido por diversas ações do governo brasileiro, como linhas de financiamentos especiais para os agricultores que desejam cultivar alimentos orgânicos.

Apesar de todos os incentivos, a produção atual ainda não atende a demanda por produtos orgânicos, e o mercado varejista tem dificuldades de encontrar fornecedores em quantidade suficiente para atender o interesse crescente de seus consumidores.

 

FONTE: SEBRAE

5 dicas para uma hamburgueria de sucesso

O crescimento do consumo de alimentos rápidos e práticos nos últimos anos e o aumento da preocupação com a qualidade da comida apresentam um desafio e uma oportunidade para quem trabalha nesse segmento.

As famosas hamburguerias têm ganhado destaque e se tornado negócios cada vez mais rentáveis. Elas diferem do modelo de produção dos fast-foods, onde o serviço é automatizado e impessoal.

Confira estas cinco dicas deliciosas que a gente separou para ajudar você a começar o seu empreendimento no ramo e ter sucesso nas suas vendas. Elas vão te ajudar desde a escolha dos ingredientes até o treinamento dos atendentes.

1. Aposte em um cardápio enxuto

Essa é simplesmente a chave para manter o processo simples, rápido e atrativo. Boa parte dos consumidores que fizeram das hamburguerias sua nova opção migrou do sistema de fast-food e está acostumada com o serviço mais rápido. Procure deixar o cardápio com, no máximo, uma página.

2. Que tal adicionar um toque especial ao seu serviço?

Hamburguerias e cervejas artesanais vêm construindo uma relação forte. O público em geral aprovou essa dupla, que tem se destacado como um composto de venda incrível. A bebida atrai os consumidores um pouco mais velhos, que costumam estar atentos ao que consomem. Portanto, um toque de personalização dos ingredientes e acompanhamentos também é muito bem-vindo.

Para não deixar ninguém de fora

Algumas empresas já oferecem hambúrguer com base vegetal que se assemelham em aparência e sabor ao tradicional. Se a sua empresa quer alcançar todos os tipos de público, vale a pena investir em opções de hambúrguer de grão-de-bico, lentilha, feijão, soja e tofu ou até mesmo as opções com cogumelo.

3. Opte por produções conscientes e com qualidade

Hoje, existe uma preocupação disseminada nas hamburguerias de apresentar ao cliente a origem dos alimentos. As pessoas querem conhecer o que se come e evitar a ingestão dos ultra processados. O movimento de consumidores pela qualidade dos ingredientes e o cuidado com a produção consciente dos itens que compõem o sanduíche deu ao hambúrguer um novo status e ganhou força pelo mundo inteiro.

4. Fique ligado na tendência do atendimento informal

O próprio cliente faz o pedido em máquinas de autoatendimento, retira o pedido no balcão, se serve de refrigerante ou cerveja nas máquinas, entre outras praticidades. Essa é uma maneira de se conectar à transformação digital e enxugar os custos sem perder os clientes. Mas isso não significa menos conforto. Inclusive, as hamburguerias vêm ganhando status de restaurante. O pessoal quer comer no próprio local. Por isso, é importante que o cliente se sinta em casa.

5. Fique atento às inovações

Acompanhe as inovações ao redor do mundo para inspirar sua hamburgueria. Trabalhar com misturas de carnes e opções de tamanho é uma ótima alternativa para incluir no cardápio. Algumas ideias estão sendo apresentadas. Uma delas é o mix de carne com cogumelo. Isso torna o hambúrguer mais leve e saudável. Há também versões diferenciadas, como abóbora frita em vez de batata. O resgate de bebidas artesanais ou compradas de pequenos produtores e até a carne maturada a seco são algumas tendências do momento.

Fonte: Sebrae

Saiba como implantar um delivery em meio ao coronavírus

Uma das medidas conscientes que está sendo estimulada para a contenção do avanço do coronavírus pelas autoridades de saúde é o isolamento voluntário. 

Com isso, o delivery cresce como opção para os consumidores, mas também para as empresas. 

Quem ainda não tem esse serviço tem de aproveitar e criar esse canal para os clientes, até mesmo para evitar o grande baque de faturamento que a desaceleração da economia está sofrendo. 

Entenda o mercado

O setor de alimentação fora do lar será um dos segmentos mais impactados pela pandemia ocasionada pelo novo coronavírus no Brasil.  

Porém, isso pode ser compensado pelo crescimento dos pedidos através do delivery. Isso é o que preveem os especialistas do mercado de food service. 

Com o aumento da entrega em domicílio ou a retirada no restaurante abre um novo mercado para restaurantes que ainda não atuam neste segmento.

Embora em muitas cidades não exista ainda regras restritivas de circulação dos clientes ou ordem de fechamento, muitos estabelecimentos estão se antecipando e implantando o serviço de delivery. 

Delivery de comida

A chegada do novo Covid-19 vem ocasionando mudanças em todos os setores.

Tudo mudou muito rapidamente e por isso empreendedores precisam se posicionar e pensar em iniciativas que mantenham suas finanças em segurança. 

Assim a iniciativa que parece ser capaz de salvar os restaurantes e similares é apostar no delivery.

Como operar delivery com o Covid-19

Ao operar um delivery é necessário fazer a higienização da sua cozinha, já que os alimentos podem ter contaminação.

Manter o local arejado, usar luvas em manuseios específicos pois a recomendação é lavar as mãos, máscaras e a utilização do álcool gel, também irão ajudar. 

Os próprios aplicativos de delivery como Rappi, iFood e Uber Eats estão recomendado algumas atitudes que podem ajudar ainda mais, como:

  • Realizar o pagamento online;
  • Lavar as mãos sempre que possível;
  • Instruir que o entregador deixe a comida na porta do cliente sem contato direto com o cliente;
  • Oferecer auxílio para os motoristas e entregadores diagnosticados com Covid-19;
  • Higienização dos veículos e uso de álcool gel. 

Entrega de comida x Coronavírus

A dica é focar nas entregas, porém não se esqueça que para realizar esse trabalho você vai precisar de entregadores, que também precisam se proteger.

Esse profissional também precisa de assistência, você pode realizar ações como:

  • Incentivar a higienização das mãos sempre que possível;
  • Utilizar álcool em gel constantemente entre uma entrega e outra;
  • Não ter contato físico com o cliente;
  • Usar luvas na hora do pagamento, especialmente na hora de operar máquinas de cartão.

Como fazer entregas do seu delivery sem contato?

Esse tipo de entrega existe por três fatores.

O primeiro é impedir que o estabelecimento quebre. O segundo é prezar pela segurança do entregador. E o terceiro ponto é manter o cliente longe do coronavírus. 

Essa entrega funciona da seguinte maneira: O cliente realiza o pedido através das plataformas de entrega de comida e escolhe a opção de pagamento online para que não tenha contato com o entregador. 

Após isso o cliente pode solicitar por chat que o entregador deixe á sua porta o pedido ou solicitar no aplicativo se tiver essa opção disponível. Assim terá o mínimo de contato possível com quem está entregando o alimento. 

Cautela no seu delivery

O foco sempre será com a higiene, então redobre o cuidado. Não adianta o entregador cumprir rigorosamente todos os passos, se a comida foi preparada de forma indevida.

Por isso, treine sua equipe e reforce a responsabilidade deles. Deixe sempre o álcool gel e materiais de limpeza extra, tanto para o local quanto para os funcionários. 

Fonte: Sischef

O que fazer para evitar a contaminação durante a manipulação de alimentos

Todos que trabalham com alimentos devem ter um cuidado redobrado na manipulação de alimentos. É preciso seguir as boas práticas, que são normas de procedimentos de organização e higiene necessárias para garantir alimentos seguros, atingindo-se, assim, um determinado padrão de identidade e qualidade.

Essas boas práticas envolvem todas as etapas: desde a seleção do fornecedor, passando pelo recebimento do alimento, pré-preparo, preparo, embalagem, armazenamento, até a exposição à venda para o consumidor final.

Durante palestra em encontro realizado na sede distrital central da Associação Comercial de São Paulo, a dra. Edna Shizue Majima, média e técnica da Vigilância Sanitária de São Paulo, deu orientações e dicas sobre boas práticas de manipulação de alimentos.

O que é contaminação

A contaminação dos alimentos é a presença de qualquer matéria estranha que não pertença ao alimento. Pode ser física (fio de cabelo, pedaço de vidro), química (produtos de limpeza, inseticida) ou biológica (fungos, bactérias), e precisa ser evitada.

A falta de cuidados de higiene durante a manipulação de alimentos aumenta o risco de contaminação por micro-organismos causadores de doenças. Alguns micro-organismos comumente encontrados em alimentos, como a bactéria salmonela em carne de frango e ovos podem causar sérios danos, especialmente em crianças, idosos, gestantes e em pessoas doentes. Outra bactéria muito conhecida porque pode levar a morte é o Clostridium botulinum, causador do botulismo.

Contaminação cruzada

Quando micro-organismos são transferidos de um alimento ou superfície para outro alimento por meio de utensílios, equipamentos ou do próprio manipulador, acontece a contaminação cruzada.
Daí a necessidade de se seguir um manual de boas práticas de manipulação de alimentos.

Micro-organismos

Para que causem doenças, é necessário que os micro-organismos estejam presentes em quantidades grandes. Um alimento se torna inseguro quando os micro-organismos presentes nele atingem a dose infectante, podendo causar doença na pessoa que o consome. Esta dose infectante pode ser alcançada quando se permite a multiplicação dos micro-organismos no alimento.

Os micro-organismos, para se multiplicarem, precisam encontrar certas condições favoráveis. São elas:

– Água: quanto mais água livre um alimento tiver, maior é a multiplicação dos micro-organismos. Carne bovina, suína, aves, pescados, leite e queijos são alimentos ricos em água. Alimentos secos como pão, bolacha, cereais matinais e goiabada, duram mais que outros porque têm menor quantidade de água.

– Nutrientes: os micro-organismos necessitam de nutrientes como proteínas e carboidratos.

– Ar: os micro-organismos, diferentemente de outros seres vivos, podem ou não precisar de ar para se multiplicar.

– Acidez: a maioria dos micro-organismos não se multiplica quando o alimento é muito ácido. A indústria de alimentos utiliza de tecnologia para acidificar os produtos. Os alimentos pouco ácidos como o palmito, milho, manga, melão, melancia, mamão, queijos, carnes, pescados, entre outros, favorecem a multiplicação de micro-organismos.

– Tempo: os micro-organismos precisam de tempo suficiente para se multiplicarem. As bactérias, por exemplo, podem se multiplicar de 20 em 20 minutos. Em pouco tempo o alimento pode apresentar a quantidade de bactérias que atinja a dose infectante capaz de causar doença. Portanto, é preciso estar atento ao tempo de preparo, armazenamento e distribuição do alimento.

– Temperatura: temperaturas entre 5º e 60ºC favorecem a multiplicação de micro-organismos. Temperaturas muito altas ou muito baixas dificultam a multiplicação dos micro-organismos.

“A zona de temperatura perigosa para a segurança dos alimentos fica entre 5°C e 60°C. O binômio tempo x temperatura é essencial para a segurança alimentar”, afirmou a dra. Edna Shizue Majima. Portanto, os alimentos quentes devem ser mantidos bem quentes, e os frios bem frios.

Recomendações da OMS

As ‘cinco chaves para uma alimentação mais segura’ recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) são:
1.Mantenha a limpeza;
2. Separe alimentos crus de alimentos cozidos;
3.Cozinhe bem os alimentos;
4.Mantenha os alimentos a temperaturas seguras;
5.Utilize água e matérias-primas seguras.

Legislação Sanitária

Se você atua em restaurante, bar, fast food, food truck, buffet, lanchonete ou outros estabelecimentos afins, deve estar atendo à legislação sanitária brasileira, quais sejam:

– Lei 13,725/2004 – Código Sanitário Municipal
– Portaria Municipal SMS G 2619/2011
– Regulamento Técnico de Boas Práticas na Produção de Alimentos
– Lei 8078/1990 – Código de  Defesa do Consumidor

Secretaria Municipal da Saúde do Município de São Paulo

Fonte: Infood

Como amenizar a alta do preço da carne no seu negócio

Nas últimas semanas a carne bovina tem sido protagonista do noticiário por conta da escalada no seu preço. Analistas afirmam que o aumento da demanda na China, a alta do dólar, um período mais prolongado de seca e o aquecimento do mercado interno seriam algumas das causas do preço da carne estar em trajetória de subida.

A projeção é de que o valor mais elevado do alimento se mantenha até os primeiros meses do próximo ano, avaliação feita também pela própria ministra da Agricultura, Tereza Cristina. A alta da carne bovina também já começa a impactar no valor das carnes de frango e suína, o que dificulta ainda mais uma composição alternativa dos cardápios.

Para negócios que têm a carne como produto ou insumo, é difícil não sentir o impacto do custo maior. “Tem negócios que não têm muito o que fazer. Por exemplo, quem tem como carro chefe o bife à parmegiana, por exemplo, não tem como fazer uma troca para algo mais barato”, avalia a consultora de alimentação do Sebrae-SP Karyna Muniz Ramalho.

A consultora aproveita para reforçar a recomendação de nunca derrubar a qualidade do que é oferecido – seria um grande erro trocar a carne da parmeggiana por outra mais barata, porém de menor qualidade. O cliente certamente não vai gostar. Ou então, no caso de restaurantes por quilo e empresas de marmita, colocar salsicha como opção de proteína.

Karyna lembra que essas altas no preço da carne são cíclicas e que, apesar da previsão de que ela se mantenha no começo de 2020, o valor deve estacionar e depois voltar a um patamar mais baixo. Por isso, também não é muito recomendado que se repasse esse custo maior ao consumidor.

Enquanto isso, a dica é fazer dessa fase uma oportunidade para explorar a tendência do movimento de alimentação vegetariana, inclusive com as novas “carnes” de origem vegetal. “Esse é um momento oportuno pra explorar essas tendências”, diz. Mas a consultora ressalta que “não precisa zerar a oferta de carne, mas vale investir na criatividade para pensar em opções de qualidades e que priorizem vegetais ou ovo”, orienta Karyna.

Uma lasanha, por exemplo, pode ser com berinjela ou espinafre no lugar de carne. O empreendedor deve pesquisar e estudar outras possibilidades de explorar esse movimento, criar opções com substituições de ingredientes ou até mesmo novos pratos. Lembrando que os consumidores mais jovens até preferem opções vegetarianas ou mais saudáveis.

Outra dica é incentivar o consumidor a optar por esses pratos sem carne, pode ser por uma ação de comunicação, de convencimento, estruturando uma narrativa que mostre essa tendência vegetariana na alimentação. Vale também um incentivo ao estilo: “escolha um prato sem carne e ganhe uma gelatina ou uma fruta”.

Com a carne, é possível fazer uso de outras partes que não sejam os cortes considerados nobres. “Pode-se ter uma receita deliciosa, e ofertar com qualidade, pratos com carne de soja, fígado – que tem muito preconceito contra ele – ou rabada, que são partes mais em conta”.

Então, reforça Karyna, vale buscar alternativas e abusar da criatividade. Explorar as opções com vegetais no cardápio, de forma inteligente, e retorno financeiro também do ponto de vista de margem. Vale ainda considerar carne de jaca ou quibe de abóbora, usar mais cogumelos, todos são boas fontes de proteínas que podem substituir a carne.

As dicas podem ser aproveitadas também por aqueles estabelecimentos que fornecem refeições aos funcionários, até porque, lembra Karyna, o arroz e o feijão costumam acompanhar esse aumento da carne, encarecendo, portanto, a operação. O feijão também pode ser substituído por outros tipos ou outras leguminosas.

Gestão de estoque
Momentos como esse mostram não só a importância de se fazer uma boa gestão de estoque, mas, principalmente, de se manter um bom relacionamento com os fornecedores. Principalmente quem tem o produto carne como maior volume, precisa ter uma parceria com fornecedores para, em situações como essa, conseguir negociar melhor.

Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Técnicas de cortes clássicos da gastronomia francesa

As técnicas de cortes são usadas para padronizar tamanhos e tornar a apresentação dos pratos mais bonita. Mas, sua real utilização é para que cada cocção tenha o tempo correto, permitindo ao cozinheiro, maior liberdade na escolha da forma que irá deixar sua receita mais adequada e mais rápida.

A ideia do uso de técnicas de cortes sempre foi pensada com lógica na gastronomia clássica. Ora, se a receita contém um ingrediente que será cortado em cubos médios, o corte para o vegetal que irá acompanhá-lo deverá ser em cubos médios. No entanto, nas cozinhas modernas e contemporâneas, seguir um padrão de corte em todos os ingredientes de uma mesma receita é deixado de lado, fazendo nascerem criações desformes, onde a beleza da montagem fará surgir perspectivas diferentes sobre o conjunto do prato.

Importante posicionar corretamente as mãos

Para realizar as técnicas de  cortes com segurança, é necessário posicionar corretamente as mãos, tanto para segurar a faca, como para segurar os legumes. As facas devem estar seguras e firmes, posicionando a ponte e o fio contra a tábua de corte, e a mão que segura o legume deverá estar em formato de concha, protegendo as pontas dos dedos.

Compre alguns vegetais e pratique os cortes. Mas lembre-se de que as facas devem estar sempre  bem afiadas e todos os cortes devem ser feitos sobre uma tábua de corte que deverá ser colocada sobre uma toalha umedecida, para que a tábua não escorregue.

Quando utilizar outros utensílios como a mandoline, lembre-se de que o uso de luvas de malha metálica protetoras ou então do fixador que vem junto com a mandoline devem ser usados para proteger suas mãos. Abaixo estão listados os principais cortes para vegetais.

Cortes clássicos para vegetais

Allumette – é o corte da batata palha, às vezes chamado de Julienne contemporâneo. Seu formato cubo-retangular possui as seguintes dimensões: 3 mm x 3 mm x 2 cm de comprimento

Batton – é o corte de batata fina. Seu formato cubo-retangular tem as seguintes dimensões: 1,5 cm x 1,5 cm x 7 cm de comprimento

Batonnet – é o corte de batata fina. Seu formato cubo-retangular tem as seguintes dimensões: 6 mm x 6 mm x 7 cm de comprimento

Pont-Neuf – é o corte específico para cocções duplas: vaporizar e assar ou cozer em água e fritas. Suas dimensões são: 2 cm x 2 cm x 7 cm

Brunoise – é um dos mais famosos cortes da cozinha clássica. Seu formato cúbico possui a dimensão de 3 mm cúbicos

Cubos – é um corte comum e sempre utilizado na cozinha. Também conhecido como dados. Possui três variações de tamanhos: pequeno, médio e grande, mas podem existir cortes maiores ou menores.

Macedoine – cubos pequenos, de 3 mm cúbicos

Jardinieré – cubos semi-médios, de 1 cm cúbico

Parmentier – cubos médios, de 1,25 cm cúbicos

Carré – cubos grandes, de 2 cm cúbicos

Concasé – é usado exclusivamente para tomates. Consiste em remover a casca, as sementes e membranas do legume, e cortá-los em cubos pequenos de 6 mm x 6 mm

Julienne – é um corte tradicional com formato de finos e longos bastões. Suas dimensões são 3,5 cm x 2 mm

Losangé – é um corte com formato de paralelogramo e possui geralmente o tamanho de 1 cm de comprimento x 6 mm de largura de ponta a ponta

Oblique – é um corte pouco usado. Especialmente utilizado para vegetais de raiz, como a cenoura. Seu formato irregular é bem característico, sendo um feito em 3 cortes. Primeiro inclina-se o vegetal deixando a ponta encostar-se à tábua. Faz-se o primeiro  corte reto. Em seguida gira-se a 1/3 de volta e faz-se o segundo corte em ângulo de 45 graus, e depois fira outros 1/3 de volta e corta-se novamente.  O formato final parece um  chapéu de cardeal, com t rês lados de tamanhos diferentes e uma ponta, mantendo o formato arredondado do legume.

Parisienne – é conhecido também como noisette, de tamanhos médio e grande. Não há uma dimensão definida de tamanho. Para realizar esse corte, é necessária a utilização de um boleador.

Paysanne – é um corte de formato irregular, porém de tamanhos semelhantes. Pode ter o formato de quadrado, losando, redondo ovalado, com diversas variações. Usualmente seu formato é de moeda “quadrada” ou “retangular”, de dimensões variadas.

Rondelle – é um corte com formato parecido com uma moeda. Possui uma variação, o Rondelle Oblique que, ao invés de cortar o vegetal perpendicularmente, é realizado em ângulo, dando um formato ovalado. Também pode variar de comprimento e de largura, pois depende especificamente das características do vegetal cortado.

Pastille ou Chip – é um corte feito com a medida de 1/3 do corte Rondelle, que tem 3 mm x 1 cm. Deve ser feito na mandoline, pois existe um alto risco de acidente caso não se domine completamente a técnica

Cichy – é um corte feito de fatias com medida inferior a 2 mm de espessura, e também deve ser feito na mandoline

Tournée – é um clássico, também chamado de “torneados”. Possui 7 faces de tamanhos regulares e formato ovalado com as pontas cortadas, parecendo uma bola de futebol americano

Cocotte – é a variação para batatas com 4 cm

Château – é a variação para batatas com 7 cm

Chiffonade – é um corte clássico em verduras e folhas. Em formato de tiras finas obtidas com a sobreposição e enrolamento de folhas de verduras em tubo e corte perpendicular de espessuras médias de 3 mm. É sempre utilizado na cozinha mineira para o corte de couve

Fonte: Infood

Dicas para evitar a contaminação cruzada de alimentos

A contaminação cruzada acontece quando micróbios patogênicos (causadores de doenças) são transferidos de um alimento contaminado, geralmente cru, para outro e pode ocorrer na manipulação de qualquer ingrediente, alimento e matéria-prima. Por isso, o profissional responsável pelo preparo das refeições precisa estar atento!

Confira algumas dicas para evitar essa contaminação a contaminação cruzada:

* Limpar as embalagens de matérias-primas e ingredientes antes de usá-los;

*Matérias-primas e ingredientes que precisam ser mantidos refrigerados devem ser expostos à temperatura ambiente somente pelo tempo mínimo necessário para sua preparação;

*É importante ressaltar que a lavagem das mãos também é essencial, para não ocorrer a transferência dos microrganismos de uma preparação à outra. Assim não propiciamos condições para microrganismos se multiplicarem.

Na manipulação de alimentos tudo deve ser bem pensado!

Fonte: Segurança de Alimentos (Facebook)

Dicas de como descongelar carne de maneira segura!

Existem 3 maneiras seguras de descongelar carne: na geladeira, na água fria e no microondas. Evite descongelar carne deixando-a em temperatura ambiente.

• Geladeira:. É melhor planejar com antecedência um degelo lento e seguro na geladeira. Carne moída, carne cozida e bifes podem descongelar em um dia. Peças de osso podem levar 2 dias ou mais para descongelar. Uma vez descongelada, a carne está segura na geladeira por 3 a 5 dias. Durante esse tempo, se você decidir não usar a carne, você pode voltar a congelá-la sem a necessidade de cozinhá-la.

• Água fria:. Para descongelar a carne em água fria, não remova a embalagem. Certifique-se de que o pacote esteja hermético ou coloque-a em um saco à prova de vazamentos. Mergulhe a carne em água fria, trocando a água a cada 30 minutos para que ela continue a descongelar. Pequenos pacotes de carne podem descongelar em uma hora ou menos.

• Microondas:. Quando descongelar a carne em microondas, planeje cozinhá-la imediatamente após o descongelamento, porque algumas áreas da comida podem aquecer e começar a cozinhar. Manter alimentos parcialmente cozidos não é recomendado.

Os alimentos descongelados no microondas ou pelo método da água fria devem ser cozidos antes de eventual recongelamento.

É seguro cozinhar carne congelada no forno, no fogão ou na grelha sem descongelar primeiro; o tempo de cozimento pode ser cerca de 50% maior. E lembre-se, jamais cozinhe carne congelada em um fogo lento.

Fonte: Foodnews

Como manter as facas do seu restaurante em bom estado?

Existem milhares de citações que definem o que é cozinhar, assim como dicas para obter o melhor resultado na cozinha. Mas, para chegar lá, é preciso antes de mais nada, conhecer as ferramentas de trabalho. É claro que todo cozinheiro tem as suas e alguns elegem as mais importantes. Entretanto, é senso comum que não ficam sem suas facas.

A presença desse instrumento é confirmada desde a Idade do Bronze (3300 anos AC) na Ásia Menor. A importância do mais antigo dos talheres foi registrada pelo filósofo estóico Posidônio ao narrar um festim na Gália em 97 AC.

Ao longo da história humana, as facas foram produzidas das mais diferentes maneiras em vária sociedades. Desde as pedras lascadas pelo homem primitivo, passando pelas facas produzidas a partir de pedaços de meteoritos ricos em fero, até as facas produzidas nos dias de hoje pela indústria moderna.

Conhecendo uma faca

Do que a faca é feita

Basicamente, todas as facas são compostas de aço inoxidável para a lâmina e rebites, e geralmente usam madeira ou materiais sintéticos como baquelite, poliuretano ou polipropileno para o cabo.

Existem facas feitas inteiramente de aço e outras derivações com facas feitas a partir da cerâmica e outros materiais.

Nomes e funções da faca

Seis cuidados para manter suas facas:

  1. Limpeza: até as facas de aço inox não são 100% inoxidáveis. Por isso, retire todos os resíduos de substâncias ácidas da lâmina, tais como sumo de frutas e legumes imediatamente após o uso. Manchas podem ser retiradas facilmente com detergentes comuns.
  2. Lavagem à mão: a lavagem manual é especialmente recomendável. Após o uso, limpe a faca sob água corrente morna. Se necessário, use detergente e uma esponja macia. Seque a faca imediatamente, do dorso para o fio, para evitar ferimentos.
  3. Riscos em cabos de metal: cabos de aço inox podem apresentar riscos e manchas de desgaste com o uso regular. Para retirá-los, esfregue lentamente um pano para foscar no local danificado.
  4. Evite usos inadequados: uma faca não é chave de fenda nem abridor de latas. Ela não é adequada para esses usos, pois a lâmina pode ser danificada e você pode sofrer um acidente.
  5. Use sempre uma tábua adequada como base: qualquer faca perde seu fio com o uso regular. Tábuas de porcelana, vidro ou metal não são adequadas, pois, com seu uso, as facas ficam cegas mais rapidamente. Uma tábua deve ser maleável e fácil de limpar. As tábuas de bambu são mais higiênicas do que as de plástico, pois a madeira possui ácidos naturais que são capazes de promover uma “auto-limpeza”. Apesar disso, lave sempre a tábua logo após o uso.
  6. Guarde as facas em local seguro: suas facas ficarão devidamente guardadas num bloco para facas ou numa maleta para facas, respeitando sempre quatro fatores: segurança, proteção do fio, limpeza e conforto.

Cuide bem de suas facas. Elas são a chave para o sucesso!

Fonte: Infood

Posso produzir alimentos em casa para vender?

Posso produzir alimentos em casa para vender? Esse é um assunto complicado, pois já perdi as contas de quantas vezes pessoas me procuraram buscando algum dos serviços de assessoria em segurança de alimentos da minha empresa e no meio da conversa eu acabava sabendo que a pessoa ainda estava trabalhando em casa, ou seja, preparando alimentos para vender, porém, com uma produção doméstica.

Será que a produção de alimentos em casa para vender é permitida por lei?

Conforme constam no roteiro de inspeção da legislação RDC 275 de 21 de outubro de 2002, de âmbito federal, e na Portaria 2619/2011, vigente na cidade de São Paulo, “os acessos às áreas de manipulação de alimentos devem ser diretos, não comuns a outros usos (habitação)” – RDC 275/2002 – e “os estabelecimentos não podem ter comunicação direta com dependências residenciais, bem como ser utilizados como moradia, dormitório ou para outras finalidades não pertencentes à atividade fim” – Portaria 2619/2011.

Então posso ou não produzir alimentos em casa para vender? Depende! Se a área de manipulação de alimentos for completamente isolada das áreas de moradia, sim! Ou seja, temos que ter áreas de recebimento, armazenamento, pré-preparo, preparo e expedição não compartilhadas com as áreas de moradia e com acessos completamente isolados dos demais acessos usados como moradia. Já vi uma situação assim e a pessoa conseguiu isolar muito bem os acessos por meio de corredores e portões independentes para acesso a casa e a fábrica de alimentos.

Porém, infelizmente se hoje você ainda prepara alimentos na cozinha da sua casa, compartilhada com o preparo das refeições domésticas, você ainda não segue a legislação. Mas não se desespere! A maioria das pessoas inicia assim, mas se programe o quanto antes para sair da informalidade e caso não consiga fazer a segregação da sua área de trabalho com relação à área da sua casa, um pequeno galpão comercial que siga os requisitos de infraestrutura para manipulação de alimentos se faz necessário, e acredite, esse passo pode parecer grande, mas os frutos desse crescimento irão chegar, pois a partir da formalidade do negócio o crescimento é consequência, novos clientes irão surgir, você passa a seguir as legislações de modo mais robusto, a confiança dos clientes aumenta e a segurança dos consumidores é assegurada por meio do cumprimento dos requisitos legais de segurança de alimentos.

Fonte: Food Safaty Brazil – Daniela Parra

Observados todos os critérios discutidos na matéria, são exigidos enquadramento e recolhimento da Contribuição Sindical Patronal.

Como descartar o óleo de cozinha?

O óleo de cozinha usado, aparentemente inofensivo, é um resíduo poluente que pode causar danos a água, ao solo, a organismos vivos e prejudicar, ainda, o sistema de tratamento de esgoto da sua cidade.

Isto porque, o óleo de cozinha, ao ser destinado inadequadamente, pode atingir o solo, prejudicando os microorganismos e até mesmo as plantas ali existentes, há possibilidade de atingir também o lençol freático. Nas águas, o óleo causa o desequilíbrio da população de microorganismos, levando a queda da quantidade de oxigênio disponível na água e como consequência, ocorre a morte de espécies aquáticas, como peixes, moluscos e crustáceos.

Além disso, o óleo de cozinha se despejado em pias e ralos pode ocasionar o entupimento da tubulação e a proliferação de insetos e outros animais transmissores de doenças, além da obstrução do sistema coletor de esgoto doméstico.
Vale lembrar a importância da manutenção da caixa de gordura de condomínios, empresas e restaurantes. Ela é fundamental para separar pequenas quantidades de gordura da água e evitar a obstrução das tubulações e contaminação. A caixa de gordura tem a função de segregar a gordura residual gerada na cozinha.

Dado o potencial de contaminação e a grande geração deste resíduo, várias localidades do país já possuem legislação e programas específicos que proíbem seu destino inadequado e visam estimular ações para a reciclagem do óleo.

Felizmente, hoje há muitas possibilidades para destinar corretamente o resíduo de óleo usado. Existem diversos pontos de coleta voluntária onde o óleo usado acondicionado em uma garrafa PET ou plástica tampada pode ser entregue e a sua reciclagem será realizada sem custo para o consumidor.

Restaurantes, bares e hotéis, como geram continuamente grandes quantidades do resíduo, devem contatar diretamente a empresa responsável pela coleta do material e estabelecer uma rotina de descarte.

O óleo usado coletado se transforma em novos produtos agregando valor ao resíduo. Ele pode ser utilizado na produção de biodiesel, tintas, sabão, entre outros produtos.

Abaixo, você confere alguns links que trazem locais onde o óleo de cozinha pode ser destinado e uma receita de sabão caseiro produzido a partir de óleo de cozinha.

Pontos de coleta de óleo de cozinha:

Programa óleo sustentável: http://www.oleosustentavel.org.br/#postos-coleta
Estações de Reciclagem Pão de Açúcar Unilever: http://www.gpabr.com/pt/sustentabilidade/consumo-e-oferta-consciente/
Confira também a receita de sabão do Instituto Akatu: https://www.akatu.org.br/noticia/sabao-e-alternativa-de-reaproveitamento-do-oleo-de-cozinha-veja-a-receita/

Fonte: Food News

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