A pandemia do novo coronavírus, decretada no final de março do ano passado, ainda terá reflexo a longo prazo para estabelecimentos como restaurantes, bares e similares. Esses locais chegaram a ficar até quatro meses fechados por determinação do governo estadual para evitar a proliferação da doença. Segundo Edson Pinto, presidente do SinHoRes, a projeção é de que os comércios levem 3 anos para voltar aos níveis de 2019. “Os estabelecimentos tiveram perdas de até 90% do faturamento. Além disso, cerca de 30% das empresas fecharam definitivamente em decorrência da pandemia”, afirmou ao Diário.

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e a queda nos números de casos e mortes pela doença a perspectiva é de que não haja mais retrocesso nas medidas de restrições. No final de julho o governador João Doria anunciou a ampliação da capacidade de público presencial e horário de funcionamento de comércios e serviços não essenciais. Com isso os estabelecimentos foram autorizados a funcionar entre 6h e 0h, com ocupação presencial de até 80% da capacidade. As medidas começaram a valer no início deste mês e seguem até segunda-feira (16). O uso obrigatório de máscara em ambientes de acesso público, distanciamento mínimo de um metro e respeito a protocolos de higiene seguem mantidos.

Para apoiar o setor o presidente do SinHoRes tem se reunido com líderes da região para reivindicar medidas mais efetivas de retomada para os empresários. No início deste mês, Edson Pinto se reuniu com o secretário executivo do Cioeste, Jorge Lapas, para apresentar um ofício que contempla uma série de sugestões para a retomada econômica de hotéis, restaurantes, bares e similares. No documento, o SinHoRes sugeriu que as prefeituras autorizem a concessão dos Termos de Permissão de Uso para ocupação de mesas, cadeiras e toldos nos passeios públicos por bares, confeitarias, restaurantes, lanchonetes etc.

Fonte: Webdiario