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McDonald’s está passando por uma transformação digital que vai mudar o fast-food

As redes de fast-food operam em sistemas muito parecidos desde a década de 40 ou 50. Desde então, pouca coisa mudou. Um dos líderes do setor – o McDonald’s -, porém, está trazendo inovações que podem mudar para sempre a cara do food servisse.

A empresa passa por uma transformação digital relevante e que tem melhorado o resultado da empresa. Dois anos atrás, a empresa abriu um escritório no Vale do Silício para conseguir trazer inovações para o negócio e isso está começando a chegar para o consumidor final nas lojas e em casa.

Em pouquíssimo tempo, a rede se transformou em uma das mais inovadoras e modernas do mundo. Tem três coisas que a empresa começou a fazer recentemente que mudaram o aspecto dela: primeiro, nos mercados desenvolvidos (como Estados Unidos e Reino Unido), a empresa firmou uma parceria com o Uber para realizar delivery de alimentos –  coisa que ela não fazia por lá – efetivamente criando um novo canal de vendas para ela.

Além das pessoas que comem no salão, a empresa também tem vendas muito fortes no drive-thru (responsável por quase 80% de tudo que a empresa vende nos Estados Unidos). Abrir um novo canal de vendas no delivery pode abrir oportunidades de crescer ainda mais. Para uma empresa com uma operação tão azeitada como o McDonald’s, presente em diversos mercados e sofrendo saturação, isso é o caminho para voltar a crescer.

Outro ponto que o McDonald’s tem avançado é no aplicativo. Atualmente, ele é o terceiro mais baixado na App Store americana, com 56.000 avaliações dando, em média, 4,5 estrelas. Ou seja, ele é popular e bem avaliado – algo raríssimo entre aplicativos de alimentos.

O aplicativo do seu principal concorrente, Burger King, tem apenas 443 avaliações com uma média de 2,7 estrelas – além de nunca ter sido um dos mais baixados nas lojas de aplicativos mais famosas. Ter um aplicativo é muito útil, principalmente para uma estratégia de delivery da companhia.

E, por último, a empresa está substituindo trabalhadores humanos por máquinas, colocando um ao menos um quiosque de auto-atendimento em cada loja nos Estados Unidos (e em diversas no Brasil). Isso permite que os usuários comprem de maneira mais rápida e fácil, mas, principalmente diminua os gastos com pessoal da empresa (uma das maiores empregadoras do mundo).

Aqui no Brasil, a tendência começou na unidade da Avenida Rebouças, em São Paulo – mas já é encontrada em várias unidades da empresa, tanto de rua quanto em shoppings. E o costume é ver as pessoas usarem esses quiosques. “Essa é uma mudança dramática”, afirma Steve Easterbrook, CEO do McDonald’s em entrevista para a CNBC.

E há vantagens em inúmeros níveis para a empresa. “Se as pessoas querem olhar o cardápio, demorar um pouco mais no pedido, eles podem fazer em um quiosque de auto-atendimento. Eles podem avaliar ver itens diferentes ou customizar a comida do jeito que eles querem”, afirmou o CEO. Ele nota também que quanto mais tempo eles passam avaliando, elas também passam a comprar mais – o que aumenta a média por compra.

O caso do McDonald’s é impressionante para mostrar como as tecnologias deverão mudar a forma que vários itens são vendidos. Não são apenas as redes de fast-food: é todo o varejo que deverá mudar. Vamos tratar do assunto em um evento exclusivo no mês de agosto em São Paulo.

Fonte: StartSe

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